Olá
meus queridos!! Muito bom estar com vocês hoje nesta tarde fria!!!
Espero que todos estejam bem
e aquecidos. #Doeumagasalhoaquemprecisa.
Hoje
nosso assunto será algo muito gratificante para muitos e
principalmente para quem vive uma vida ao lado dessas pessoinhas
incríveis e que tem muito a nos ensinar. Vamos falar sobre uma
doença genética que recebe
o nome em homenagem a John
Langdon Down,
médico britânico que descreveu a síndrome em 1862.
Esta
síndrome é caracterizada por seu distúrbio genético devido a
presença de um cromossomo 21 extra, total ou parcial. Pessoas com
SÍNDROME DE DOWN, sofrem de retardo mental de leve a moderado e um
pequeno número são afetados por retardo mental profundo e
geralmente esta deficiência é identificada no nascimento e
fisicamente falando, nota-se por sua face e seu tronco e membros
pequenos.
Agora
que já apresentei a vocês o assunto de hoje, e aproveitei para
falar um pouco da doença na verdade para deixá-los a par de como
ela se dá e para quem não sabe ou nunca teve contato, entenderá o
que eu estarei me referindo logo mais.
Quando
eu tive meu primeiro contato com alguém com esta deficiência, isso
há quase duas décadas atrás, sinceramente eu me assustei e
principalmente fiquei sem ação. Vou explicar melhor a história
para vocês... Eu tenho um primo por parte de mãe, que teve um filho
com síndrome de Down, há
quase 20 anos atrás. Para nossa família, foi assustador, pois até
então ninguém tinha conhecimento de tal caso em nossa família.
Fora a
primeira vez. Meu primo e sua esposa não estavam preparados para tal
acontecimento, mas, mesmo assim, foram aprendendo a lidar.
Vou
ser muito sincera com vocês e vou dizer que o preconceito começa em
casa, ou como preferir na nossa situação, na família.
Primeiramente, todo mundo queria saber os motivos que levaram aquela
criança a nascer desta “forma”. Vários questionamentos e vários
palpites e creio eu que muita falta de jeito para se chegar nos país
desta criança e questioná-los. Ninguém merece ou precisa ser
questionado, principalmente quando a situação é irreversível e
todos terão que aprender a “lidar” com ela. Fora, os comentários
em “off”, que todos faziam. Bem algo como: “pobre criança...,
coitado dos pais” entre outras frases do tipo que menosprezam e
ignoram a verdade dos fatos. Nesta época, eu tinha acabado de ter
meu filho mais novo, que hoje tem a mesma idade do filho deste
meu primo. Quando íamos a festas de família, casamentos e todo esse
tipo de evento em família, era nítido a forma como as pessoas
tratavam as crianças “normais”, da criança com “deficiência”.
Eu naquela época, tinha um pouco de receio de deixar meu filho
próximo a ele, pois infelizmente ele estava numa fase agressiva, não
só com as demais crianças mas com adultos também, ele tinha
acessos de raiva, onde ele batia e mordia. Muitos achavam
engraçadinho, outros, já criticavam e diziam que era falta de uma
atenção maior dos pais. Eu sinceramente tinha medo, eu não
conhecia nada sobre esta deficiência e também na época pouco tinha
tempo para me interessar sobre o assunto, eu estava no meu segundo
filho e vou falar, como criança dá trabalho!... Graças a Deus hoje
estão adultos, lindos e donos de suas vidas. O fato era que eu era
tão ignorante quanto os demais.
O
tempo foi passando e claro que meu primo também aprendeu a lidar com
a síndrome de Down. Seu filho passou a frequentar escolas e médicos
especializados. Para pais que têm filhos com esta deficiência
genética, precisam também de acompanhamento e aprender a interagir
com seus filhos. Agora imagina você. Se já é difícil para pais
iniciantes interagir com seus filhos considerados geneticamente
normais, obviamente que para pais novatos com contato pela primeira
vez com a síndrome é muito difícil e complicado. Mas com ajuda de
profissionais e levando as crianças a escolas especializadas, com o
tempo tudo vai se tornando mais simples e mais fácil. Mas
na verdade o que eu quero ressaltar aqui, não é só a dificuldade
da família em lidar com esta situação ou dos pais. Eu quero mesmo
é falar, do portador da síndrome. A criança que hoje já é um
homem e que se tornou a pessoa mais doce,meiga e humana que um dia eu
pude conhecer. Seu nome é MARCOS ANTÔNIO, ou Marquinhos como nós o
chamamos. Se vocês repararem, eu não disse o nome dele
anteriormente por um único motivo, eu não estava falando da criança
inocente que se vê em um mundo de pessoas que se julgam normais, eu
estava falando de uma criança que nasceu em uma família que teve
muita dificuldade em aceitar a sua condição de ser diferente.
Marcos
hoje tem 19 anos, tem síndrome de Down, estuda em uma escola
especializada para a sua condição e é o melhor ser humano deste
mundo. Seu jeito meigo, atencioso, amoroso e acima de tudo humilde,
faz com que ele realmente seja diferente. Não pela sua condição
genética, mas sim porque nenhuma pessoa considerada normal tem as
qualidades que este menino tem.
No
ano passado, eu estava trabalhando como corretora e este meu primo
pediu para que eu colocasse seu apartamento á venda. Então,
marcamos um dia e fui com ele de manhã até o apartamento para que
eu pudesse fazer os levantamentos que precisava. Só que antes,
iriamos deixar o Marquinhos na escola. Foi
incrível, meus queridos! Eu nunca tinha estado em uma escola para
crianças com síndrome e o que eu vi e presenciei valeu por uma vida
inteira de ignorância sobre o assunto. Foi muito gratificante. Só
quem presencia ou vive isso sabe do que estou falando. São crianças
e pessoas incríveis, tanto os alunos como as pessoas que se dedicam
e trabalham no local.Quem tiver a oportunidade ou curiosidade,
deveria conhecer um dia. Foi ai que eu soube de uma história linda
sobre vivida pelo Marquinhos.
Um
dia, meu primo foi com ele ao parque aqui na região da zona leste de
São Paulo para passear.
Eles estão indo em direção á entrada do parque quando o Marquinhos avistou um morador de rua e sem que ninguém dissesse nada ele simplesmente se dirigiu ao senhor que estava sentado e lhe deu um forte abraço... Sim meus queridos! Foi uma atitude de humanidade e humildade que ninguém neste mundo teria coragem de fazer. Meu primo disse que foi o momento mais lindo e mais emocionante que ele presenciou em sua vida. Estas crianças tem muito a nos ensinar. E quando eu soube dessa história, eu vi que na verdade nós é que somos deficientes. Nossas almas não tem a compreensão que estes seres possuem. Não temos a imensidão de generosidade que eles em simples gestos passam para aqueles que se julgam normais. Precisamos meus queridos, aprender com eles a sermos mais humanos.
Eles estão indo em direção á entrada do parque quando o Marquinhos avistou um morador de rua e sem que ninguém dissesse nada ele simplesmente se dirigiu ao senhor que estava sentado e lhe deu um forte abraço... Sim meus queridos! Foi uma atitude de humanidade e humildade que ninguém neste mundo teria coragem de fazer. Meu primo disse que foi o momento mais lindo e mais emocionante que ele presenciou em sua vida. Estas crianças tem muito a nos ensinar. E quando eu soube dessa história, eu vi que na verdade nós é que somos deficientes. Nossas almas não tem a compreensão que estes seres possuem. Não temos a imensidão de generosidade que eles em simples gestos passam para aqueles que se julgam normais. Precisamos meus queridos, aprender com eles a sermos mais humanos.
Eu
queria dividir com vocês esta linda história para que cada um de
vocês refletissem sobre seus atos. O mundo precisa de mais pessoas
como o Marquinhos e quem sabe assim, nosso mundo se torne um lugar
melhor.
Tenham
todos uma ótima noite! E fiquem com Deus!
Beijos.
No comments:
Post a Comment
Deixe seu comentário para melhorar nossa interação